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domingo, 31 de janeiro de 2010

VERDADES QUE EU ENXERGO NAS PROFUNDEZAS DA VIDA

Competitividade faz parte da vida. Hoje me conscientizo que sim: é preciso competir!
Ok, que dá pra imaginar um mundo cooperativo, viver um mundo cooperativo...Sim, dá! É possível!
Todavia, não devemos nos esquecer que viver é, metafóricamente, como equilibrar-se numa corda bamba. E nessa corda, toda vibração que gera feixes de luz como quando vibramos uma corda em nossas mãos e vemos reflexos dos movimentos, é a vida "material" que conhecemos, ou seja, toda vibração dessa "corda" é o universo conhecido por nós seres de três dimensões. A competitividade está aí! Ela é o balanço da corda. 
Os indianos falam disso e vivem isso no "OM", ou vibração primordial, mas de uma maneira integrada, filosófico-prática, entendendo a vibração.
Nesse balanço da "corda" que somos, parece que muitas vezes, como uma corda de violão que estoura, perdemos a consciência da individualidade. E nossa música-vida se esvai. Enquanto outras melodias e cordas infinitas continuam a música-vida-consciência.
Hoje estava vendo na tv a Gisele Bundchen. Seu esposo: um grande astro do futebol americano.
Muito legal saber que o parto dela foi natural, que ela praticou muito Yoga e meditação para ter seu filho em parto natural.  Legal ver o cuidado. Seria diferente? A vida é também seletividade.
Uma top model, um astro do esporte americano, um parto normal, sem dor, sem choro: O FANTÁSTICO DA GLOBO!!!
Todas essas egrégoras serão melodias da eficiência da vida? Serão individualidades unidas para se equilibrar diferencialmente na "corda"-universo???
Automaticamente, penso em mim. Nasci de cesária...Bom, meu avô chorou muito...
Quem sou eu, como equilibrista nessa corda-universo??? Como minha individualidade se posiciona??? Conseguirei EU gerar um esforço tão inigualável que seja capaz de modificar a vibração da corda-universo, gerando novos reflexos simbólicos??? Gandhi o fez. Einstein o fez. Hitler o fez. Credo...negativamente não!!!
A verdade é que o "material" universo que somos, carbono, água, etc...é uso. É emprestado. E a cada filho que nasce no mundo de uma "família" humana, o material-universo é usado. Como? Emprestado! Em detrimento de que??? Das árvores que já não existem, animais, etc...A quantidade de material-universo nesse planeta é limitado. Claro!!!
Assim, os "eficientes" (Gisele Bundchen e outras figuras que vivem figurando a revista Caras(rs), etc) vão sobrevivendo materialmente, através da disciplina, da vontade... Os mais simbólicos (Gandhi, Einstein, etc..) vão sobrevivendo simbólicamente. E Eu???
1 em 100000000???

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nhoque da vó!!!

Como se sentir abraçado com carinho e afeto,
cada movimento maxilar
a língua prova com gosto
o saboroso

Nada mais seria tão gostoso
Se não fosse o amor da vontade
A vontade de amar, de fazer viver
Nhoque da vó

Que delicia!!! Todos sabem
Todos os netos que vi nascerem
Adoro estar com todos
em ceia-comunhão

Monique, Mateus
Simone, Murilo
Mãe, tia
Tio, pai
Tudo se resume
Nhoque da vó!!!

(Túlio)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Platão, um amigo?

Já viu daqueles golpes de judô, os quais a pessoa é atirada ao ar com muita energia?
Bom e velho amigo Platão! Adora essas artimanhas...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sentimentos...

Quando nada mais puder te tocar
Quando tiver alcançado a mais divina paz interior
por favor!
volte!
preciso te respirar...

Divida comigo tua luz
me tire da sombra
essa profundidade que me abarca está me afogando
em delírios de amor escarlate

Arvore ereta que perfaz a terra
do céu azul traz sua beleza verde
do céu tempestuoso, satisfaz sua fome
do Eros te refaço em minha sede
azul

Não é o teu corpo
Não é o teu quadril-nuvem
Não são teus lábios em sorriso-portal
É a experiência sonhada
do toque
da dança
do amor

Há de haver ao menos um olhar teu que me abrande
Há de haver ao menos um sagrado compasso da tua língua em meu nome
Se não fosse a energia poderosa que vem dessa natureza
Toda escuridão seria finalmente
Sentimentos...

(Túlio)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ATENÇÃO ao que Jung diz no V Sermão, seu livro "Memórias, Sonhos e Reflexões", pág. 339:



"O mundo dos deuses se torna manifesto na espiritualidade e na sexualidade. Os celestes aparecem na espiritualidade, os terrestres na sexualidade.
A espiritualidade concebe e acalenta. É feminina e por isso a chamamos de MATER COELESTIS, a mãe celeste. A sexualidade gera e cria. Masculina, a chamamos de PHALLOS*, o pai terrestre.
A sexualidade do homem é mais da terra; a da mulher, mais espiritual.
A espiritualidade do homem é mais do céu, vai para o mais vasto.
A da mulher, mais da terra, vai para o mais ínfimo.
Mendaz e diabólica* é a espiritualidade do homem que vai para o mais ínfimo.
Mendaz e diabólica é a espiritualidade da mulher que vai para o mais vasto.
Cada uma deve ir para seu próprio lugar.
O homem e a mulher, quando não dividem seus caminhos espirituais, tornam-se diabos* um para o outro, pois a natureza da criatura é a individualidade.
A sexualidade do homem tem curso terreno; a da mulher, espiritual. O homem e a mulher, quando não distinguem sua sexualidade, tornam-se diabos um para o outro.
O homem conhecerá o menor, a mulher o maior.
O homem se distinguirá da espiritualidade e da sexualidade. Chamará à espiritualidade Mãe, colocando-a entre o céu e a terra. E à sexualidade Phallos*, colocando-o entre si mesmo e a terra. Pois mãe e Phallos* são demônios super-humanos que revelam o mundo dos deuses. São para nós mais afetivos que os deuses, por terem maior afinidade com nossa própria natureza. Se não vos distinguirdes da sexualidade e da espiritualidade e não as considerardes de uma natureza além e acima de vós, então vos entregareis a elas como qualidades do pleroma*. A espiritualidade e a sexualidade não são qualidades vossas, nem coisas que possuís e contendes, mas que vos possuem e contêm; pois são demônios poderosos, manifestações dos deuses e, por conseguinte, coisas que vos ultrapassam, existentes em si mesmas. Nenhum homem tem espiritualidade ou sexualidade próprias. Mas coloca-se sob a lei da espiritualidade e da sexualidade.
Nenhum homem, pois, escapa desses demônios. Deveis considerá-los como demônios que têm uma tarefa e  riscos comuns, carga comum que a vida vos legou. Assim a vida, para vós, também é tarefa e riscos comuns, como são os deuses, e, acima de tudo, o terrível Abraxas*.
O homem é fraco, portanto a comunhão é indispensável. Se vossa comunhão não estiver sob o signo da Mãe, então está sob o signo de Phallos*. Nenhuma comunhão é sofrimento e doença. A comunhão em tudo é desmembramento e dissolução.
A individualidade leva ao isolamento. O isolamento se opõe à comunhão. Mas por causa da fraqueza do homem contra os deuses e os demônios e sua lei invencível, a comunhão é necessária. Portanto deve haver tanta comunhão quanto for preciso, não por causa do homem, mas por causa dos deuses. Os deuses vos forçam à comunhão. Quanto mais vos forçarem, maior será a necessidade de comunhão, maior o mal.
Na comunhão, que cada homem se submeta aos demais, para que seja mantida; pois precisais dela.
No isolamento, um homem será superior aos demais, para que todos possam vir a ele e evitar a escravidão.
Na comunhão haverá continência.
No isolamento, prodigalidade.
Comunhão é profundeza.
Isolamento é elevação.
A medida certa na comunhão purifica e preserva.
No isolamento, purifica e aumenta.
A comunhão nos dá calor, o isolamento luz."

(*) glossário:

Phallos: falo



nome masculino
1.
representação do pé(ê)nis em ereção como símbolo de fecundidade
2.
pé(ê)nis
(Do gr. phallós, «falo», pelo lat. phallu-, «id.»)
Diabólico: inverso de simbólico.
1. Aquilo que dualiza, que separa. (Diabo)
2. Ação que gera caos, desordem.
3. O inverso do sentimento de conexão cósmica.
Pleroma (πλήρωμα em Grego Koiné) é considerado como Plenitude, o Todo, Tao, Brahman, Ain Soph. Acredita-se que sua definição esteja além da compreensão humana, pois os antigos gnósticos o descrevem como o Nada. Entretanto não é o mesmo Nada que nós estamos acostumados a idealizar, mas sim algo que está além da percepção humana, um Estado de não-ser, algo divino, além do Ser. De onde os Deuses nascem, são conscientes da sua divindade e começam a ter noção da grande obra do Inefável, o Infinito, o Universo e do mesmo. Por fim, denotando o pleno, ou campo transcendente da realidade divina, do qual, por emanação, toda existência manifesta-se, originou e para onde está destinada a voltar.
A palavra Abraxas (ou Abrasax ou Abracax ou Abras-Gowt) era gravada em certas pedras antigas, chamadas Pedras Abraxas, usadas comoamuletos por seitas gnósticas. Acreditava-se que Abraxas era o nome de um deus que incorporava o Bem e o Mal (Deus e Demiurgo) em uma única entidade, representando o Deus monoteísta, único, mas não onibenevolente (como por exemplo o Deus Cristão). Abraxas já foi considerado um deusegípcio e um demônio. Esta é possivelmente a origem da palavra abracadabra ou abracaduminus, apesar de outras explicações existirem.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Quando deixamos a "Wilson" pra trás para andar só!!!


Sempre especial
Nada mais, menos flamejante
coração que arde dentro
uma ardência gostosa que esquenta e faz pular

Na mente sem cima
fico deitado parado no chão
e o coração bate, bate e bate sem parar
A "Wilson" se foi e eu estou de volta; andar

o caminho se faz ao caminhar
caminhante eu sou de lá pra cá
cruzo o rio nadando
baleia elefante

Vejo uma imagem
uma luz no começo do túnel
quem disse que a luz tem que estar sempre no final?
O final já se acabou há tempos, no inicio a luz está me esperando;
nova

Adeus "Wilson" para sempre Adeus!
Me alimento da ilha, vivo da ilha
mas agora
mais agora do que nunca
uma embarcação chega no´rizonte
é eu mesmo vindo me buscar...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Sem explicação: Amar


Esse Blog é sagrado, só escrevo nele em momentos especiais. Momentos em que minha consciência está inquieta, investigando, observando, sentindo, sentindo...sentindo.
Não escrevo nele quando tudo está bem e tranqüilo, mas sim quando há uma crise, um momento único...
Nesse momento sinto-me como uma foz. Águas, as mais diversas do espírito, desaguam em quedas profundíssimas...Momentos em que um olhar machuca mais que uma espada, e que uma promessa promete mais do que a ressurreição.
Não há nada mais que a realização. Viver é isso, às vezes há desamparo, estamos fora do nosso centro...
No momento estou desamparado, uma morte, um final de relacionamento e o desconhecido a frente.
A sabedoria indiana milenar diz que ai está o segredo da realização: encarar o desconhecido, desbrava-lo...
Vou, caminhando contra o vento, sem lenço, sem documento...Um momento único...
Eu, um poeta sensibilíssimo...Que será de mim? Nunca escrevi um poema sem ter antes sentido as dores do mundo!!! Estou em busca, estou em poema-vida.
Sinto que a coragem toma meu peito e o faz avante!
Eu, um guerreiro feroz...
Vou em busca de uma flor. Lótus d´alma. Se puder admira-la em sua essência, tocarei minha essência.
Sei que agora ainda há muito por construir. Mas ainda chego lá.
Construindo, construindo, quem sabe um dia arranho o céu???