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quarta-feira, 23 de abril de 2008
Isto ocorre de FATO!
terça-feira, 8 de abril de 2008
Amor&Tantra
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Wu, conceito antiquíssimo chinês. Ideograma que contém simbolos do diálogo, da discussão, do conflito, da agressão e de uma arte que existe para retornar o fluxo ao termo do primeiro instante: o diálogo pacífico.
Conceito mais antigo, muito mais, que o próprio templo Shaolin e o surgimento do budismo na China.
Época áurea, trocas filosóficas e práticas entre indianos, chineses, etc. A europa cogitava, por esses tempos de cidades já com centenas e até milhares de pessoas no oriente, sair das cavernas e das tocas.
Sofisticação educacional ao extremo, wu: ideograma de ética, estética e praticidade na arte de se defender e defender a lucidez das ações tomadas pelo bem e para o bem.
Depois que o ocidente deu seu salto na organização social, e o oriente declinou com stagnação, novos conceitos foram se cristalizando, um desses o conceito espartano de "artes marciais".
Marcial vem do deus Marte, da guerra. O causador dos conflitos, o implacável e impiedoso. Isto tem muito a ver com vale-tudo, campeonatos e a postura e didática dos muitos professores de "artes marciais" de hoje em dia aqui no ocidente, e os "modernos" do oriente: SÃO CAUSADORES DE CONFLITO E NÃO-SOLUCIONADORES. Raríssimos são os mestres e professores que ainda fluem o verdadeiro conceito wu.
Existia um mito no ocidente, uma deusa mais apropriada para analógicamente ser comparada ao conceito wu, é a deusa ATENA. Era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retratada usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão. Era também a deusa da sabedoria e da justiça.
Finalmente, posso ((Túlio)Samadhi) assim estabelecer que a essência da arte, da metodologia e didática que leciono com o nome de Bei Shaolin Kung Fu WuShu é uma arte "Ateniense" ou "Atenal", ligada a valores funcionais tradicionais antiquíssimos e relacionada diretamente ao Zen e desprovida de qualquer ligação ideológica passiva ou ativa com o atual regime político centralizado em qualquer país, principalmente na China.
OBRIGADO PELAS ELUCIDAÇÕES QUERIDO PROFESSOR E MONGE SATYASIDDHI!
terça-feira, 1 de abril de 2008
NAMO COEN : CASA DE PROGRAMAS
Por Victoria Bensaude
“Eu nunca tinha visto sexo ao vivo”, confessa Monja Coen, a fundadora da Comunidade Zen Budista, em São Paulo. Os budistas acreditam que a meditação é a chave para a concentração na vida. Agora imagine essa monja em uma casa noturna no centro da cidade. Por mais estranho e sem sentido que isso pareça, foi o que aconteceu.
O objetivo era mostrar um universo diferente, onde existe mulheres nuas e sexo explicito, além de registrar os pensamentos de uma pessoa com uma cultura tão pacífica e calma. Então na sexta-feira (29/02), a redação do portal iTodas passou no templo budista e levou a Monja Coen e sua aluna Waho para “passear” próximo à rua Augusta (point tradicional das mulheres da vida).
Sem esperar o que iria encontrar, ela tinha o receio que os homens não deviam ser muito simpáticos com uma religiosa. “Uma vez um monge da minha linhagem foi visitar um local como este e ele disse que os homens brasileiros eram rudes e grosseiros com as mulheres”, comenta.
Como toda casa noturna, havia bastante valorização de mulheres nuas e do sexo. Quando ela entrou, foi a primeira a reparar o palco com três a quatro mulheres em roupas íntimas dançando, além dos filmes pornográficos pesados (mesmo!) que passavam nas televisões do local.
A Monja Coen achou que tinha visto tudo, mas o tudo ainda era pouco. Após meia hora no local, a luzes apagaram e apenas um holofote iluminava o palco. Começava um show erótico entre duas mulheres. Fantasiadas de bruxas, as duas apresentaram um “espetáculo” íntimo, trocavam carícias mais picantes. “Ao vivo, eu nunca tinha visto, apenas em filmes e já tinha ouvido falar, e eu acho que esse show é importante para a gente ver. É uma energia muito primária. No momento que os homens entram esta casa, o que existe é só sexo.”
Sem abalos
A reação esperada era de choque, de espanto, mas para a surpresa de todos, Coen se mostrou uma pessoa de cabeça aberta. “Temos muitas reflexões sobre o ser humano quando vamos a algum lugar assim. O que é o sexo para o ser humano. Eu sou uma mulher de 60 anos, já tive uma vida sexual ativa, tive filhos, já casei várias vezes. Não é um coisa que me deixou tão chocada. Posso dizer que foi uma viagem para o passado, e que hoje está muito distante de mim. Este é um lugar que estimula a sexualidade. E nós somos aqueles que nós mesmos estimulamos. A casa tem uma visão masculina.”
O que mais a intrigou foi a vida que aquelas meninas deviam ter. Ser uma garota de programa é uma profissão complicada, e às vezes, era a única escolha que ela possivelmente tinha. “Eu comecei a refletir como é o trabalho dessas meninas. O que é a vida delas? Que necessidades isso traria a uma pessoa? Há prazer no trabalho? A verdade é que elas fazem porque o mercado existe. As prostitutas têm um valor muito importante na paz social e harmonia de uma família. Tantas coisas que os homens têm fantasias e não realizam com noivas, esposas e namoradas, portanto pagam para outras mulheres fazerem”, imagina a monja.
A verdade é que o sexo é muito liberado na sociedade, e isso está acabando com o seu valor. Para muitos o ato sexual já se tornou algo banal e encontrado em qualquer lugar. “A sexualidade foi muito liberada e perdeu o estímulo natural, perdeu a graça. E o homem precisa de artifícios para pode ter um estímulo. Mas agora eu penso será que esses seres humanos são felizes?”, conclui Coen.