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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Isto ocorre de FATO!




Hoje, ainda cedo, enquanto dormia, pude vivenciar diversas experiências míticas relacionadas com a minha realidade consciente. Uma verdadeira viagem ao mundo dos símbolos, signos e mitos que permeiam minhas ações e opções.

Sonhava com uma praia revolta e surfistas surfando com coragem beirando a loucura. Havia sol e eu andava de lá pra cá, de carro, pela estrada que beirava a praia já invadida por suas águas, ondas e correntezas. Tudo era normal, mas havia um sentimento profundo estranho. Eu procurava diversão, prazer sexual, penso e sinto ser tudo relacionado com a reprodução natural (e muitas vezes ignorante!) da espécie. Todavia, havia aquele sentimento de que as coisas não iam bem. Havia uma ignorância geral em torno daquele "estilo" de vida. As águas buscavam muitas pessoas enquanto outras pareciam se divertir na beirada da praia. As ondas muitas vezes se chocavam com a parede que fazia altura sustentando a sociedade nos quiosques de diversão, bebidas e prazer logo ali em frente do mar revolto. E ali eu estava. Aquele sentimento ainda me penetra agora enquanto escrevo.

Repentinamente, como é praxe no mundo dos sonhos, me encontro visualizando outro paradigma mítico. Numa encosta, no que parecia ser uma ilha, um homem treina habilidades de defesa, numa luta que parece ser contra ele mesmo. Corpo atlético bem forte, cabelos longos em trança, oriental. É "soprado" em minha mente a sua história: tratava-se de um dragão envenenado pela criminosidade do prazer desmedido, da bebida, sexo, etc. (Hoje, por sincronicidade interessante, há uma frase no meu orkut: A sociedade prepara o crime, o criminoso o comete.) Por isso, essa foi a imagem que tive desse homem: a de um lutador, forte, lutando contra sua sombra, numa luta tão solitária que por si nunca venceria apesar de todas suas qualidades.

Adiante, esse homem realiza uma busca por ajuda num caminho muito rápido. Uma velocidade como da água por um ralo, algo impossível de conter. Um desespero.

Novas imagens surgem em minha mente. Visualizo um penhasco muito alto. Um paredão coberto de neve com fendas muito estreitas. No alto do paredão duas crianças magras, carecas, vestidas de mantas cinza-azul-claras, dependuram-se por entre as fendas no que parece ser algum tipo de treinamento insano. Apesar da incomensurável dificuldade que o obstáculo oferece para essas crianças, que estão escalando esse paredão gélido sem cordas ou qualquer equipamento de proteção, elas, por uma fração de tempo, comunicam-se sobre um sentimento sub-consciente mútuo da chegada de um dragão em suas noosferas (campo mental ou area mental que comporta o mundo inconsciente de símbolos, signos e mitos). Essas crianças são monges Shaolin.

O interessante é que apesar do imenso perigo e dificuldade que essas crianças estão enfrentando, não há o mesmo sentimento em minha mente como houve nas imagens da praia revolta. O sentimento aqui é extremamente sacro. Existe, na imagem dessas crianças escalando o paredão do mais alto e gélido penhasco, um caminho de superação, transformação e transcendência de consciência que só a experiencia empírica pode experimentar por completo.

Tudo isto tem a ver com o meu momento no agora.

Estas imagens estão por trás da manifestação em corpo, ações e realidade que sou e que opero.

Saindo da realidade mítica e pisando no agora e na realidade objetiva, fico muito feliz quando vejo imagens reais do templo shaolin em Henan que foi preservado em suas construções. Pena que hoje por lá domina a ignorância comunista que poderia até mesmo dominar em toda a China, porém, redutos budistas como esse templo e outros em todo Tibet são centros de desenvolvimento de consciência, o que parece ir contra o direcionamento desse regime dualizador político da China comunista. Por isso em nenhuma instância posso ser a favor desse regime.

Finalmente, estou acordado. O paradigma shaolin, enquanto desbravador e iluminador de consciência está, e sempre estará, vivo a qualquer momento que eu queira acessa-lo em minha mente e assim encontrar outros que também acessam. ESTOU VIVO E O PENHASCO ESTÁ BEM A MINHA FRENTE.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Amor&Tantra


O fundamento do amor&tantra é transdisciplinar. Tem a ver com a essência motivacional. Por exemplo, como a dos celibatários.
Se a motivação provém de uma verdadeira experiência em profundidade, que trouxe não uma mera curiosidade, mas uma real necessidade de acolher, de encontrar, de unificar, de silenciar para vivenciar o sagrado, tocar a fundo em sensibilidade. Então, a mesma naturalidade que levou outros no passado a investigar essas substâncias da mente nos atos do amor, levarão você por este caminho.
No amor&tantra não existem posturas pré-definidas. Posturas se tornam dogmas da manifestação humana. Basta que as pessoas em questão queiram verdadeiramente sentir o gosto da interioridade e profundade e sejam libertas dos dogmas paragmáticos da educação, doutrinas e religiões, e de preconceitos.
Em verdade é preciso maturidade, sinceridade e confiabilidade.
O entendimento básico, de maturidade, é que os atos do amor (e também sem amor latente) dispendem uma energia poderosa que poderia ser canalizada para diversas outras atividades benéficas. São estímulos primários do instinto e por isso concorrem para um estilo de vida e manifestação primata. Um "macaco" que pensa limitadamente em relação ao seu potencial sapiens: esse é o ser humano primata do agora. Ou seja: por que estimular impulsos primatas num contexto tão complexo que estamos inseridos? Não é mais uma vida na natureza básica ambiental. A "coisa" mudou bastante.
Finalmente, o amor&tantra é simples: mesmo com a penetração e contato do "yang com yin", havendo confiabilidade e saúde não há porque não haver, as pessoas em questão devem se dispor a interiorizar seu contato, seus toques. O contexto é meditativo e sagrado. Não deve existir movimentação primária. Deve haver cuidado nas atitudes e silêncio nas ações. Não digo o silêncio da fala, até porque deve haver concentração nas carícias, emoções, sentimentos e suspiros do amor&tantra, mas a excitação deve ser sempre equilibrada para que o ato seja o mais prolongado o possível.



Bem, para bons entendedores meia palavra basta e um gesto diz mais que mil palavras.



quarta-feira, 2 de abril de 2008

VISITA DO MONGE MONTEIRO À GUARATINGUETÁ






Wu, conceito antiquíssimo chinês. Ideograma que contém simbolos do diálogo, da discussão, do conflito, da agressão e de uma arte que existe para retornar o fluxo ao termo do primeiro instante: o diálogo pacífico.

Conceito mais antigo, muito mais, que o próprio templo Shaolin e o surgimento do budismo na China.

Época áurea, trocas filosóficas e práticas entre indianos, chineses, etc. A europa cogitava, por esses tempos de cidades já com centenas e até milhares de pessoas no oriente, sair das cavernas e das tocas.

Sofisticação educacional ao extremo, wu: ideograma de ética, estética e praticidade na arte de se defender e defender a lucidez das ações tomadas pelo bem e para o bem.

Depois que o ocidente deu seu salto na organização social, e o oriente declinou com stagnação, novos conceitos foram se cristalizando, um desses o conceito espartano de "artes marciais".

Marcial vem do deus Marte, da guerra. O causador dos conflitos, o implacável e impiedoso. Isto tem muito a ver com vale-tudo, campeonatos e a postura e didática dos muitos professores de "artes marciais" de hoje em dia aqui no ocidente, e os "modernos" do oriente: SÃO CAUSADORES DE CONFLITO E NÃO-SOLUCIONADORES. Raríssimos são os mestres e professores que ainda fluem o verdadeiro conceito wu.

Existia um mito no ocidente, uma deusa mais apropriada para analógicamente ser comparada ao conceito wu, é a deusa ATENA. Era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retratada usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão. Era também a deusa da sabedoria e da justiça.

Finalmente, posso ((Túlio)Samadhi) assim estabelecer que a essência da arte, da metodologia e didática que leciono com o nome de Bei Shaolin Kung Fu WuShu é uma arte "Ateniense" ou "Atenal", ligada a valores funcionais tradicionais antiquíssimos e relacionada diretamente ao Zen e desprovida de qualquer ligação ideológica passiva ou ativa com o atual regime político centralizado em qualquer país, principalmente na China.

OBRIGADO PELAS ELUCIDAÇÕES QUERIDO PROFESSOR E MONGE SATYASIDDHI!

terça-feira, 1 de abril de 2008

NAMO COEN : CASA DE PROGRAMAS


(TEXTO RETIRADO DO SITE:www.monjecoen.com.br)


Um mulher normal em uma boate de strip-tease é estranho. E uma monja? A budista Coen aceitou o desafio do iTodas e foi conhecer uma casa noturna. Ela nos contou tudo o que achou do lugar e das pessoas que viu no local
Por Victoria Bensaude
“Eu nunca tinha visto sexo ao vivo”, confessa Monja Coen, a fundadora da Comunidade Zen Budista, em São Paulo. Os budistas acreditam que a meditação é a chave para a concentração na vida. Agora imagine essa monja em uma casa noturna no centro da cidade. Por mais estranho e sem sentido que isso pareça, foi o que aconteceu.
O objetivo era mostrar um universo diferente, onde existe mulheres nuas e sexo explicito, além de registrar os pensamentos de uma pessoa com uma cultura tão pacífica e calma. Então na sexta-feira (29/02), a redação do portal iTodas passou no templo budista e levou a Monja Coen e sua aluna Waho para “passear” próximo à rua Augusta (point tradicional das mulheres da vida).
Sem esperar o que iria encontrar, ela tinha o receio que os homens não deviam ser muito simpáticos com uma religiosa. “Uma vez um monge da minha linhagem foi visitar um local como este e ele disse que os homens brasileiros eram rudes e grosseiros com as mulheres”, comenta.
Como toda casa noturna, havia bastante valorização de mulheres nuas e do sexo. Quando ela entrou, foi a primeira a reparar o palco com três a quatro mulheres em roupas íntimas dançando, além dos filmes pornográficos pesados (mesmo!) que passavam nas televisões do local.
A Monja Coen achou que tinha visto tudo, mas o tudo ainda era pouco. Após meia hora no local, a luzes apagaram e apenas um holofote iluminava o palco. Começava um show erótico entre duas mulheres. Fantasiadas de bruxas, as duas apresentaram um “espetáculo” íntimo, trocavam carícias mais picantes. “Ao vivo, eu nunca tinha visto, apenas em filmes e já tinha ouvido falar, e eu acho que esse show é importante para a gente ver. É uma energia muito primária. No momento que os homens entram esta casa, o que existe é só sexo.”
Sem abalos
A reação esperada era de choque, de espanto, mas para a surpresa de todos, Coen se mostrou uma pessoa de cabeça aberta. “Temos muitas reflexões sobre o ser humano quando vamos a algum lugar assim. O que é o sexo para o ser humano. Eu sou uma mulher de 60 anos, já tive uma vida sexual ativa, tive filhos, já casei várias vezes. Não é um coisa que me deixou tão chocada. Posso dizer que foi uma viagem para o passado, e que hoje está muito distante de mim. Este é um lugar que estimula a sexualidade. E nós somos aqueles que nós mesmos estimulamos. A casa tem uma visão masculina.”
O que mais a intrigou foi a vida que aquelas meninas deviam ter. Ser uma garota de programa é uma profissão complicada, e às vezes, era a única escolha que ela possivelmente tinha. “Eu comecei a refletir como é o trabalho dessas meninas. O que é a vida delas? Que necessidades isso traria a uma pessoa? Há prazer no trabalho? A verdade é que elas fazem porque o mercado existe. As prostitutas têm um valor muito importante na paz social e harmonia de uma família. Tantas coisas que os homens têm fantasias e não realizam com noivas, esposas e namoradas, portanto pagam para outras mulheres fazerem”, imagina a monja.
A verdade é que o sexo é muito liberado na sociedade, e isso está acabando com o seu valor. Para muitos o ato sexual já se tornou algo banal e encontrado em qualquer lugar. “A sexualidade foi muito liberada e perdeu o estímulo natural, perdeu a graça. E o homem precisa de artifícios para pode ter um estímulo. Mas agora eu penso será que esses seres humanos são felizes?”, conclui Coen.


Canção das Monjas

Mulher livre,

Sê livre assim como a lua é livre do eclipse do sol.

Com uma mente livre,

Sem qualquer dúvida, aproveite aquilo que te foi dado.

Liberte-se da tendência de te julgares superior,inferior, ou igual aos outros.

Uma monja que tem auto controle e integridade

encontrará a paz que nutresem causar excesso.

Sê plena de coisas boas

Como a lua no dêcimo quinto dia.

Completamente, perfeitamente cheia da sabedoria

Que rasga e abre a maciça escuridão.

Eu sou uma monja, treinada e tranquila,

Estabelecida na plena atenção,ingressada na paz como uma flecha.

Os elementos do corpo e da mente

Tornaram-se tranquilos, e a felicidade chegou.

O apegar-se a tudo por prazerfoi destruído,

A grande escuridão foi completamente rasgada

E a morte, esta também, foi destruída.

(Terigatha - tradução de Murillo Nunes de Azevedo do inglês de Suzan Murcott)

quarta-feira, 26 de março de 2008

Há loucura nisso tudo???


CHINA, POR QUE TANTO SOFRIMENTO??????????

Não-debates Budistas

É simples complexidade: Estudar a história não é, e nunca será, vivenciá-la. Repetir oralmente, ou através da escrita, ensinamentos, não é aprendê-los. Quando surge uma instituição, há um final.
O verdadeiro budismo nunca nasceu,
nunca morreu,
experimentalismo, descoberta
transformação, transcendência
desconhecido, consciência
Características de algo
que nunca existiu
e por isso mesmo
vai existir pra sempre
Histórias e passado
já passaram e sempre passarão
eu passarinho (*)

terça-feira, 11 de março de 2008

Re-descobrindo a Gestão: Criatividade Transpessoal

Redescobrir a gestão é de fato alcançar uma nova perspectiva da mesma. Uma perspectiva de um novo olhar, mais aguçado, que depende de uma verdadeira aventura corajosa com a motivação profunda de alçar o transpessoal. Transcender o próprio ego. Mergulhar no irreferêncial e desta jornada, que não contém em si nenhuma significação forçosa com o símbolo do tempo, extrair além das palavras, mas da experiência empírica, um novo saber prático que aí sim transborda significação com a realidade em verdade.
A gestão é muito mais do que o condicionamento antropológico sistemático humano sugere. Muito mais, ou muito menos, do que a escolástica, totalmente relacionada com o condicionamento, experimenta. A gestão segue padrões do quântico ao maximum. Têm correlações infinitas com a impermanência, todavia, se apresenta sob formas, estruturas e conceitos.
Há gestão em tudo, e na gestão o caos e a harmonia se fazem paradigmas de normalidade e existência.
Dinamicamente, este trabalho vem elucidar, investigar e abordar a gestão como um todo em suas partes mais fundamentais e inextinguíveis, como contrapontos que se fazem pilares da complexa teia de relações e inter-relações e que, profundamente, são a realidade última da mesma. Abordará assim, desde os padrões naturais da gestão em si, que ultrapassam as barreiras do entendimento comum, até o mesmo, trazendo à tona o máximo de conteúdo prático e filosófico num movimento de redescoberta, ou nova descoberta investigativa com analogias e pesquisas dando suporte. Posteriormente, irá lançar, de maneira aberta e, sem nenhuma motivação egoística ou soberba, passível de novas investigações, um novo olhar como o de "águia" nascente para a necessidade da sustentabilidade de suas ações com relações que vão a fundo na sua espécie conectada com o todo.
Finalmente, a transdisciplinaridade em fato, está inserida de forma integral na razão e emoção deste olhar, e todo este contexto em uno, através da "união dos nossos poderes" em prol do nosso "capitão" planeta que exige para o seu bom presente e futuro a cura do nosso passado em torno de novas formas de disciplina pessoal e coletiva, a movimentação da nossa "tropa neuronal" rumo à uma Criatividade Transpessoal.



Obs. Esse é o meu projeto de monografia. Aguardem!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

CONCIENCIA - O FILME (Earthlings)

http://www.youtube.com/watch?v=VQHVCzHM-4k

Consciência

POR FAVOR ASSISTAM AO FILME E REFLITAM SOBRE ÉTICA E VALORES HUMANOS. MUITO OBRIGADO!

Brasil, MOSTRA A SUA CARA!!!

"Portanto, se é verdade que os políticos de determinado país são corruptos, costumamos achar que também a sociedade daquele país é imoral e os indivíduos que formam a população não levam a vida de maneira ética. Neste caso, não é justo que o eleitorado critique seus políticos. Por outro lado, quando as pessoas têm valores sadios e praticam a discipina ética em sua vida pessoal porque têm consideração pelos outros, os funcionários do governo que essa sociedade produz respeitarão naturalmente os mesmos valores" Dalai Lama.
Como diz confucio em seus momentos de lucidez, que para realizar uma mudança mundial devemos começar pelo nosso país, pelo nosso estado, pela nossa cidade; por nós mesmos primeiramente. Penso, relativo à citação do texto da Sua Santidade o Dalai Lama, nas realidades micro e macro que me cercam. Ao curral eleitoral no norte e nordeste e na relação entre a ética e imoralidade daquela sociedade. Minha relação com isto. Minha ética, minha imoralidade. No Rio de Janeiro, a miséria do pobre que rouba e mata, diferente da maioria na India que estão na mesma situação de pobreza. Na áfrica, ética e imoralidade dos negros e também dos brancos. Eu sou filho de ambos. Conflito, Satã, Di-abo= dualizador. Em nome do mesmo muitas conversões ao cristianismo, brancos que escravizaram e molestaram sexualmente, racialmente, depois iam às missas e comungavam; para o papa estava tudo certo desde que rendesse poder. Ambos, negros e brancos que molestaram a natureza com seu especismo, abatendo e gerando sofrimento aos animais.
Na próxima postagem assista ao filme, pois não tenho nada mais a dizer, estou me observando sériamente e desenvolvendo ética e sabedoria: Silêncio.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Sim, Pacificador: Espírito de luta & Evolução

"Se tivessemos de escolher entre o conhecimento e a virtude, a última seria sem dúvida a melhor escolha, pois é mais valiosa" Dalai Lama.
Sou o guerreiro que não faz a guerra, domino-a com sabedoria. Estudo-a com imparcialidade. Aprendo com ela a não deseja-la, todavia não temê-la.
Estou atento, acordado. Entendo que em yin e yang, só por estar vivo, sou agente. Passivo ou ativo; consciente. Assim, quem sou como aquele que em suas ações promove o conflito, posteriormente: a guerra?
Pequenas ações, costumes e hábitos, no dia-a-dia, como um ciclo promovem a batalha. Por isso pra mim Deus é o equilíbrio dos opostos, a ética universal, o respeito, o amor, a compaixão. O inverso é o desequilíbrio, o egoísmo, o apego, a raiva e o ódio; Satã.
Não que eu seja um deísta, mas esses são conceitos muito sólidos que conquistei com sabedoria e experiência.
Existem duas maneiras de se resolver um conflito e repelir o mal: uma é sendo pior que o outro agente causador, gerando um conflito ainda maior a ponto de provocar a não-resistência alheia. a outra é sendo melhor, numa postura tão humana, flexível, compassiva e resistente que acaba por gerar o "quando um não quer, dois não brigam".
Treino artes marciais tradicionais para o último caso, a situação extrema em que todas as tentativas sábias foram feitas e ainda assim exista o ataque oposto, o qual posso neutralizar não me opondo.
Isso me remete aos dois âmbitos do guerreiro: o espiritual e o material.
O guerreiro espiritual treina e luta com valores éticos; a virtude. A educação e o respeito estão incluídos, além da empatia. Oferece todo seu esforço para Deus como descrito acima, ou apenas ao todo em consciência. Não se regozija com a fama, o poder, pois compreende perfeitamente a lei de ação-e-reação universal.
O guerreiro material busca reconhecimento na fama e no poder. Luta por ambos e pelo dinheiro. Faz do conhecimento sua arma e sofre gerando sofrimento para o mundo.
Quem sou eu sei, e você?

Guerreiro da Paz?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Linux Cristão?

Roma. Águia viva em seu imperialismo vaticano.
Túlio, orador.
Anos atrás, quando o mundo tinha outra perspectiva numa ascenção da consciência védica, taoista, budista, socrática, platônica, pitagórica, em suas trocas, em seu fluxo que tinha o próprio sangue de sofrimento em sua raíz, quando ainda os anos não eram anos, um ícone emergiu da sombra da pobreza e foi instruido pelos mestres como o naturalmente escolhido. Da brincadeira do "telefone sem fio" através de dois milênios inventados, o nome que nos vem é Jesus.
Tudo Nele. Veda aqui, buda ali, etc. Renovados em um ser de atitude. Isso acontece sempre. Não em todos.
Todos podiam provar de sua presença e suas atitudes um tanto radicais. Um tanto conflituosa a imagem que nos chega deste homem deísta. Neste contexto fica interessante analizar sobre o prisma da sabedoria Yin Yang a vida de Cristo. Boas intenções vêm sempre carregadas de maus acontecimentos, grandes ou pequenos, notáveis ou não de acordo com o tamanho das intenções, esse é o equilibrio.
Bem, Roma poderosa e forte. Habilidades psicológicas de dominação assim como hoje é o próprio "marketing" capitalista, comunista ou religioso.
Analogia: Roma monopolista como a Microsoft tenta ser na tecnologia computacional. Impunha seu sistema de dominação através da força militar, cultural e social. Eis que surge um ser, um homem como "programador" de um novo sistema integrado filosófico prático. Um sistema forte e consistente que ameaça a soberania e o monopólio romano assim como o Linux ameaça o Windows e a microsoft.
Imagino que se o Bill Gates tivesse mais poderes sociais, ele integraria o Linux para a base da microsoft, somando suas potencialidades ao windows e ocultando a caracteristica aberta e livre do programa através do subjulgamento das leis. Gates não pode fazer isso, mas Roma pode. Se o "programador" não podia fazer parte da instituição romana e não aceitou deletar seu programa para fazer parte de outras "instituições", Roma coagiu o povo junto aos sistemas concorrentes para realizar o deletamento de ambos (programa e programador). Isto aconteceu de fato, mas a jogada chave ocorre em seguida, pois ao constatar que o "sistema" cristão (até então aberto e livre como o "Linux") já vinha sendo administrado na rede com a adesão de muitos usuários, o que mais cedo ou mais tarde ia prejudicar o sistema romano. Coagindo alguns administradores-chave do sistema cristão, Roma faz um upload no seu sistema, integrando as caracteristicas do modelo cristão mas retirando do mesmo a característica aberta e livre do seu desenvolvedor. (AH SE ISSO ACONTECESSE COM O LINUX HEIN!!! BILL NERO PAPA GATES!)
A partir de todas essas jogadas, Roma começa a caçar na rede os resquicios do sistema original cristão, aberto e livre, caçando também seus administradores. Cria uma cidade proibida (como a de Beijing) para isolar conhecimento e assegurar a ignorância e desconhecimento do povo, essa cidade é o vaticano.
Características-chave do sistema operacional deísta romano:
* Dogmas
* "__ Eu sou a única Verdade!"
* "Senhor" (que pode ser senhor patriarcal, senhor feudal, Papa, o Augusto, etc.)
* Inquisição (hoje disfarçada socialmente sob a forma de pré-conceitos)
* "__Nossa senhora!!!", "__ Pelo amor de Deus!!!", e outras frases e palavras inseridas na linguagem ocidental
* etc.
Estamos no ano 2008 segundo esse sistema.
Não vou lhes desejar um feliz ano novo, nem ao menos que tenham um bom ano, porque já que estamos inseridos neste sistema e tudo isso faz parte sendo esse sistema, conscientizei-me e observei por que aceitei ser cliente desta instituição. Por medo, receio, preguiça, não sei. Sei que existem outros sistemas operacionais e que muitos deles hoje estão relacionados comercialmente (capitalisticamente) ao sistema romano ocidental que somos. Mas também hoje sei que o programa original cristão, budista, os quais eu gosto muito em criatividade, são originalmente abertos e livres como o "Linux" e podemos programar e re-programar nos tornandos agentes ativos e melhoradores, adaptadores do sistema. Basta que tenhamos coragem e atitude!