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domingo, 23 de dezembro de 2007

A arte de Duvidar (e a minha de Responder!`)

"Ser ou não ser, eis a questão?". Ser E não ser, eis a resposta.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Estar vivo...

Lendo, relacionando, estabelecendo referências. Assim vamos. É perceptível, possível, entender sentindo que a vida é o que é. Cientistas nunca cientes totalmente tentam por perspectiva saber a origem de tudo. Interessante a busca, faz o mundo metafórico mais romântico, cheio de imaginações para nossos microscópios cerebrais. Cordas, códons, genes, e novos animais que são ditos como raríssimos, como um ratinho que vi na tv, que dizem ser parente do canguru. Parece uma mistura de coelho com rato e não sei mais o que.
Mundo, mundo. Que verdade por trás de tanta falsa realidade? Dúvidar para quê? O que podemos ser e fazer nesse mundo?
Corpo como descartável, tem que ser. Usamos e somos por um breve período no infinito. Nessa brevitude, como corpo coletivo, tantos fenômenos se desenrolam em torno de nós, para nós, de nós e cheios de nós, como cordas em vibrações enroladas, que parecemos mesmo como um funil universal. O sol. O giro dos mundos, os quais os "cientistas" tentam tanto saber se há "VIDA". Pobres humanos que só enxergam sob as próprias perspectivas. Não serão os mundos a própria vida? Senão como existiriam? Não tão óbvio para os nunca cientes, que sem vida os planetas não teriam forma, para haver forma tem que haver vida. O universo guarda muitos paralelos!
Descartável como o corpo em forma, meu apelido desde criança: ET.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Todas as postagens são de "minha" autoria, portanto não copie sem pedir, por favor!
"Todos nós nascemos originais e morremos cópias" (Jung).
Vislumbrando essa frase célebre, penso o quanto admiro e mergulho nas "filosofias" anteriores e posteriores ao nascimento desta mente em corpo que agora escreve.
Nada mais, nada menos, também penso nas outras pessoas que apenas repetem, repetem, ciclos de existência e ainda por cima dizem compartilhar do conhecimento do que é Maya( Ilusão Real ). Dizem, como profere a filosofia hindu, que estamos aprisionados pela ilusão, todavia, se de qualquer forma nos comunicamos e assim tenho contato com essa pessoa, analógicamente é como se um peixe pudesse dizer a outro que está na água. Legal, e daí??? Pode um peixe viver fora d´água??? Não será ele a própria característica essencial do oceano??? Como poderá uma gota, ser gota, e nunca secar??? SAMSARA é isso.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Um pouco de expressão...

Eu gosto de algumas coisas; eu faço
Sou o mergulho; sorriso da criança enrolada
cada trança, cada fio, teço o fio
gosto.

As águas da calvície que não brotam; mais...
O desenho que tanto gosto
Há algo que não faço por ele
Eu não sei desenhar.

Eu não gosto da melodramática; Eu...
Faço e faço como um quebra cabeça
cada peça incessante que chora, sorri...
Quero o salto que se mata chupando bala
doce, doce, doce...

Verde amarelado; Um Brasil
Um catarro
Um é escasso, outro abundante
Não Euclides!
Faço um Brasil que não se vê pelas nádegas
E não um catarro que lhe foge pelas entranhas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O Religare

Qual é tua religião? Ô perguntinha mais impertinente! Mas tudo bem, quando se fala de futebol, por exemplo, a gente tem que escolher um time pra torcer, se "identificar", etc.
Sendo extremamente sincero, minha verdadeira religião é Aqui e Agora.
No Aqui E Agora eu me ajoelho e sinto o chão, o qual, sem sua existência, eu nem poderia imaginar o ajoelhar-se. Sem ele eu nem mesmo poderia existir nesta forma temporal. Lembro-me e sinto-me em significado de testemunho de iluminação em comunhão com o chão, o solo; minhas ações (O toque de Buddha). Inclusive, nas ações em Aqui e Agora, o sagrado manifesta-se da cachoeira do In para o consciente. Ás vezes temos que dar uma escavada no sub (consciente) para achar uma fonte pura de "água potável".
Tudo no Aqui e Agora, cada pessoa que toco, ouço, falo, cheiro e vejo, me são em sagrado, fazem parte do mais íntimo da mitologia do meu ser Aqui e Agora.
O céu, o sol, tudo agora e sempre, nesta temporâneidade, me são em forma sacra.
Manifestação do religare íntimo, pode perceber?

quarta-feira, 14 de novembro de 2007


A respeito da postagem sobre transmigração(abaixo), posso perceber o padrão de identificação mental que se individualiza após o rompimento da forma, gerando nova forma, principalmente como diferencial em pessoas as quais sinto algo que não sei explicar, só sei que são diferentes em mente (e corpo) como Chico Xavier, Gandhi, Dalai Lama, Krishnamurti, Buddha, etc. Sei que são pessoas que, apesar de não deixarem de serem humanas em nenhum momento, tinham uma identificação com algo além da percepção do padrão massificado mental. São todos diferentes uns dos outros, gerados por causas e condições diferentes e geradores de causas e condições diferentes, mas existe um padrão psiquico "sattva" neles. Eles conseguiram ir além do nosso sistema condicionador, eu sinto.

POR FAVOR: QUALQUER COMENTÁRIO: tuliokungfu@yahoo.com.br

OBRIGADO!!!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Transmigração S/ Complicação...

Puxa!!! Como o ser humano tem a capacidade de se complicar com as quantidades de signos e simbolos que cria, com seus mitos, etc. A própria linguagem é um perigo. Mas...
Bem, descomplicando, como é facil perceber a temporâneidade da transmigração AGORA. Tudo por causa da impermanência, não é Buddha? Perguntei pra você mesmo que está lendo!
Sim, é fácil sim! Basta você se libertar da sem-quantidade de simbolos e mitos aos quais está subordinado. Essa estrutura tecida por nós humanos para nos apoiarmos, dominarmos e situarmos: religiões, instituições, familias com tradições, etc.
Buddha, você acha que estou sendo contra essas manifestações organizacionais da mente "coletiva" (vou a partir daqui usar somente a palavra mente) ? Não, em absoluto. Elas estão ai por suas causas, por seus motivos, estou dizendo apenas, no melhor "estilo" Krishnamurti, que não devemos ficar subjulgados mentalmente por essas manifestações.
Imaginemos cada ser, cada ser humano, como um neurônio num grande cérebro planetário como Terra. Assim como nós temos nossas neuroses individuais, que começam na forma como manifestamos nosso cérebro, e assim influenciamos o meio, posteriormente a natureza e o planeta. Mas ainda há o puro. O simples. O livre. Não há???
Assim, começo a falar da transmigração mental (em "carne" e ego como cristalização mental). Gosto mais deste termo do que o da encarnação ou re-encarnação. Simplesmente porque sei que ego é temporâneidade e por isso não há uma re-encarnação de algo consolidado, pronto, absoluto em sua impermanência. O que percebo como absoluto é apenas a impermanência.
Agora pensemos, vamos sentir, podemos perceber que há um padrão mental que se faz em vida neste ciclo do infinito que estamos em plenitude. Este padrão, apesar da nossa possibilidade real de podermos influencia-lo, existe em causa original para nossa conscientização a partir do inconsciente. Em analogia, é como a formação de uma gota d´agua. O processo como um todo inclui muitos fatores, muitas causas. Mas se formos investigando, investigando, perceberemos que todo o processo de formação da gota é ciclico e inclui todos os fatores mentais (matéria, onda, energia,...) desde o sentimento de tristeza de um desiludido que forma sua primeira lágrima, até o contato com a terra, com o fogo, com o ar, etc.
Você acha que a mente está, ou é, algo somente relacionado com o cérebro Buddha???
A mente é tudo, tudo aquém e além dos opostos como os agora citados, e que são nossas causas de existência (Yin e Yang). Por isso a mente é vazia. Você pode perceber???
O planeta tem emoções sim, tudo sente em nós como seus neurônios.
Com relação à transmigração, é simples: você sabe que é possivel a mente modificar a mente. Isso por si só ja é a impermanência. Pois é, então como exemplo: uma pessoa magra entra em depressão por alguma situação a qual sua mente, ou seja, a pessoa como um todo, se identifica. Essa depressão interrompe o fluxo de energia do seu ser, o fluxo de pensamentos, os ingredientes das causas que geravam em condições quem ela era. Assim, imaginemos que ela se torna uma pessoa extremamente gorda, assim como uma represa de emoções. Isso é possível Buddha??? Claro!!!
Ou seja, a mente transforma o corpo de acordo com o que se identifica. Simples?!
A transmigração ocorre sempre, mas o padrão incorre numa temporâneidade que se irrompe para transformar-se. Este é o processo de morte. Nosso corpo é como uma panela de pressão natural (como o vulcão), a pressão se cristaliza em ego, Eu, meu nome, etc, fatores naturais externos que se internalizam em pressão. Na hora da morte, como uma gota que com o próprio peso inclina a folha e naturalmente cai, essa panela (por isso tanto medo da morte, o "fogo" é o que gera a energia da vida, aquele que favorece a mistura, as causas processuais do que somos, quando aumentado ao extremo, e isso acontece também por causas e condições naturais, a pressão aumenta muito e isso se chama medo: é a própria pressão que ameaça a panela), rompe liberando a pressão que retorna à atmosfera desagregado em suas substâncias naturais. Fisicamente em forma de vapor, partículas etc, em mentalmente em ondas do que nós fomos como seres egoísticos, individuais. O mito: como Hitler, Gandhi, etc, é a nuvem de partículas que sobra dessa explosão mental.
Posso perceber que captamos em nossa mistura, nossa panela (nosso corpo), essencias dessas "nuvens" mitológicas e elas se fazem ingredientes de nós mesmos.
Da mesma forma que a mente se corporaliza de acordo com o que se identifica, existem sim graus de transmigração, de forma que, se capto a energia do "vapor" liberado pela "panela" do Dalai Lama, faço isso em qualquer momento que o vejo, o ouço, o toco, etc, ou seja, as portas da panela (corpo), sou totalmente influenciado pelo mesmo e dependendo dessa influencia, as condições podem ser a mudança do "formato" da panela. Isso por causa do "formato" da pressão.
Assim sendo, se tenho uma relação afetiva com cachorros, de tal forma que minha psique seja influenciada pela psique dos mesmos numa relação retro-ativa, existe uma forte possibilidade da mente em "mim" se transformar após o rompimento da panela, numa panela no formato "cachorro". Isso porque a mente em mim se identificava com a mente no cachorro.
Por isso, existe uma escala. Porque é muito mais dificil o ser humano "renascer" como uma mosca, a não ser que seu estado mental seja muito "deplorável" e esteja em tamas segundo a terminologia indiana. Assim é facil saber porque junto com a nossa superpopulação, também exista a superpopulação de vacas, cachorros, etc. São formas que nos identificamos, COMEMOS!!! Entenderam o por quê do vegetarianismo, ou da consciencia do mesmo?
Entenderam a relação cármica, hoje você come, amanhã poderá estar sendo comido!!!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Verdades Parciais ou Inverdades???

Incrível, não é? Pensar, sentir e descobrir o emaranhado de ilusão a que estamos cortinados. Incrível para mim é ler, como o fiz hoje, uma matéria num jornal do Templo Zu Lai, o qual fui iniciado como budista formalmente e ler o "Venerável mestre Hsing Yun" dizer que : "quando os monges tibetanos fugiram forçados pelo seu governo para a India, (...)". Impressão imediata: "esse venerável mestre não é assim tão venerável, pois o que ele quer dizer com essa frase? Por acaso está sendo complacente com o regime chinês, assim como houveram papas que o foram com o nazismo e a ditadura? Ou está sendo parcial respondendo se questionado que quis dizer que o governo do Tibet (liderado pelo Dalai Lama (o qual tenho real veneração!)) achou melhor realizar esse exôdo pelos motivos devidos? Frase falsa ou medrosa ao meu ver.
Vou dizer uma coisa, a mente macaca a qual buddha apontava como não auspiciosa, indicando a mente de "elefante", é essa que nos faz querer (ou desejar) voar, subir, descer, saltar, gritar, correr, salvar, trair, matar, aparecer, divulgar, etc; tudo externo.
Acredito que o motivo pelo qual o Dalai Lama divulga sua imagem e sentimento, naturalmente resplandecendo o budismo, é apenas o da dominação do país o qual sua história está estabelecida eternamente: o Tibet. Sinto que em absoluto isso não acontece e nem aconteceria pelo budismo em si, por isso o fato do Tibet ter se isolado do mundo antes da dominação da ignorancia chinesa. Só uma mente macaca desejaria divulgar o budismo. Uma mente de elefante não faria isso desejando, mas sim, por encontro espontâneo. Fiquem atentos com relação a isto e investiguem esse fato, duvidem de instituições poderosas e da imagem externa das mesmas, sinto que com relação aos ensinamentos sagrados budistas o Tibet alcançou significativas descobertas em prática e por acaso vocês tem a imagem de um Tibet poderoso externamente? Será que poderiam ter sem que isso afetasse o sentimento de profundeza espiritual do Dalai Lama? Leiam a biografia do mesmo e descubram.
Por fim, sinto em analogia que estou alcançando uma mente andarilha, peregrina, assim como a dos elefantes, uma mente que faz reverencia ao sagrado, uma mente que não se esquece e integra o passado ao presente auspiciosamente, atenta. Mas para isso, preciso antes da ação real, que faz com que a partir da consciencia não haja obstaculos para a ação, por exemplo, agora que me conscientizei profundamente com relação à nossa sociedade calcada entre os pilares de dominação comunista e imperialista arrasadores, qual é minha ação? Minha posição política? Meio meio de sobrevivencia? Vou ficar entre os "macacos mafiosos" (que também são necessários à natureza deste planeta), ou entre os "elefantes" que estão sendo extintos pela proliferação dos "macacos"? Quando quero voar, chamar a atenção de todos, quero vencer, não quero perder, quero construir em cima da construção alheia, quero dominar, quero ser bom, quero ser mal, quero saltar e fazer malabarismos para os outros, sei que estou inserido no contexto macaco, com as mentes secundárias oriundas do sistema social dos mesmos. Por isso sei do valor de estar do lado do Dalai Lama, dos sábios indios nativos que ainda lutam pela preservação de sua cultura harmonica e que não desejam se vender para esta sociedade macaca a qual eles sabem não ter futuro tranquilo, pois os verdadeiros valores de grupo não estão nesta sociedade. Compromisso com a verdade total.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Um pouco de mim...

Por quatro anos tenho sido professor de artes marciais chinesas. Nesses quatros anos em retrospecto posso averiguar que aprendi muita coisa boa. Aprendi a me relacionar, a ter responsabilidade coletiva, aprendi a valorizar a saúde, aprendi até mesmo a amar em novas perspectivas e principalmente: aprendi a ensinar aprendendo.
Uma fase muito importante desse trajeto foi a época que passei trabalhando com deficientes visuais e, em alguns casos, mentais. Essa caracterização de deficiencia só existe no momento que vou me comunicar com os "normais", mas quando eu estava lá entre eles, e ainda quando estou, não sentia a menor pena deles, nem algum remorço, nem diferenciação. Trato-os realmente, em fato, como iguais. Isso faz com que eles se sintam seguros e espontâneos. Pude vivenciar entre eles momentos de iluminação intransmitiveis aqui. Os professores da escola puderam presenciar esses fatos.
Essas coisas, através dessa mascara das "artes marciais chinesas", que pude presenciar e experimentar são pra mim muito mais importantes espiritualmente do que as ladainhas de competitividade das escolas e estilos de artes marciais, apesar de eu mesmo não poder ficar fora totalmente dessas ladainhas mundanas.
Concordo totalmente com Sua Santidade o Dalai Lama, quando ele diz que a religiosidade é fundamental para nosso direcionamento em ações e que a religião é Dharma, e vice-e-versa, e que Dharma são as atitudes corretas mentais, sendo que assim a religião só é viva na prática e investigação mental, resultando nas ações. Ele mesmo diz que isso significa que RELIGIÃO não está associada ao caminho dos monastérios, sacerdotes, etc. Religião é PRÁTICA das atitudes mentais corretas!!!
Muitas vezes, numa atitude de vigor ético, me questionei a respeito do meu propósito como professor de artes marciais, e me lembrava que meu mestre "Dragão Voando" sempre dizia que cada movimento, cada esforço na arte marcial era uma purificação. Nessas memórias eu contemplava o que a China me simbolizava em sabedoria, numa época áurea de trocas de experiencias entre indianos, tibetanos, chineses, japoneses, etc.
Apesar de aparentes conflitos, nos quais eu coloco que hoje na arte marcial superficial chinesa (e mundial) impera o denominador "ilusionista", temperado para se adequar à massa que ignora, eu continuo professor de uma arte apropriada de um "anti-virus" programado por mim mesmo, através da minha percepção e apoio nas influencias budistas.
Gosto muito de bons exemplos e grandes mestres de sabedoria que souberam ser humildes e detentores de grande responsabilidade em representar boas tradições, como o caso do mestre Risuke Otake http://www.youtube.com/watch?v=v9HR7TTOReE, Chen Manching, entre outros. Lembro que o próprio Dalai Lama sabia da necessidade de soldados e guerreiros no Tibet. Os guerreiros tem uma responsabilidade impar. São eles que na hora que a situação está em crise máxima vão tentar reverte-la no flanco mais doloroso. A prática do guerreiro para tanto, tem que ser verdadeiramente bem direcionada, e ai vem o papel da religião como descrita por Sua Santidade. Ou seja: o guerreiro deve ser praticante das atitudes mentais corretas.
Com uma mente secundária, subliminarmente preenchida de valores ignorantes, tanto no ocidente como no oriente, como podemos nos tornar corretos praticantes de artes marciais???
Bem, a única saída para aquele que desperta da matrix (mente secundária) é a investigação da própria mente, observando o mundo histórico em fatos, fatos e fatos, nada mais.
A sua manifestação será espontânea e natural, descubrirá a mente essencial: pura fonte.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Toques do sino...


Primeiramente, gostaria de avisar que as postagens abaixo foram escritas em estilo livre e sem muito tempo para correções, pois escrevo de uma lan house e o tempo urge, assim como o valor dele também. Portanto, depois de escrever, pude constatar que quando postados, ficaram diferentes do estilo poético livre. Mas eu gosto do experimentalismo e liberdade objetiva.

Bom, indo direto ao ponto, fiquei muito tocado em três pontos sobre a medalha de ouro que Sua Santidade o Dalai Lama ganhou do Bush (ou congresso americano). Fiquei tocado pelo reconhecimento simbólico do acontecimento, mas principalmente, pelo FATO DE TER SIDO APENAS DIVULGADO PELA RESPOSTA DA CHINA. Será que era isso que os EUA queriam, alfinetar a China? Fiquei também tocado com a resposta ignorante da mesma comprovando mais uma vez o lado nazifacista (em sua arte de "genocidar" um povo) do comunismo.

Agora o interessante na alfinetada, e que o Dalai Lama tem que considerar - e nesse ponto eu entendo o lado humano imperfeito do mesmo - é que ao lado do antagônico chinês, está sendo peça de xadrez para uma futura campanha militar americana contra a China. Através da imagem do Dalai Lama, os EUA que também foram genocidas com os bravos indios americanos e travam guerras de interesses econômico com as guerrilhas iraquianas, e que inclusive ja se apoderam da amazonia de facto, os estadunidenses mobilizam o mundo contra a China. Isso pode ser interessante para o Tibet de Sua Santidade sim, mas posso perceber que na realidade estamos realmente distantes da vida sem fronteiras e institucionalidades como a que o mestre Shakiamuni, o Buddha, levou entre os sadhus, e que o fez perceber o caminho do meio. Se bem que o caminho do meio vibra entre os opostos, está ai a maior sabedoria budista: Saber como vibrar, diante das necessidades impermanentes, entre os opostos num suposto caminho do meio.

Deixo a discussão aberta e nada mais.

Administração & Vida Morta

Através dessa postagem, vou expor uma percepção
numa analogia entre a administração e a vida posso perceber
cada ser, do minímo ao máximo
é uma organização.
óbvio! será?
Bem, somos em nossa coletividade como empresas
Empresa Ser humano, Empresa Formiga (nome estabelecido pela empresa Ser Humano, hoje a administradora do sistema), Empresa Macacos, Empresa Vírus, etc.
Todas são empresas competitivas, umas mais, outras menos, segundo o sistema que a empresa ser humano administra. Para isso, a empresa ser humano tem recrutado muita mão e obra, e faz isso recorrendo à matéria prima definida em espaço e tempo planetária. A empresa ser humano cresce ocupando espaço planetário em decorrencia da transformação de florestas em pastos, de animais em "carne" para consumo, etc. Imagine: hoje, no mundo, somos mais numerosos que no passado, todavia, a quantidade de matéria do planeta não vem do nada. Que matéria é usada então na transformação que gera mais seres humanos, mais funcionários da empresa humana, essa empresa mal administrada que contrata e demite (mata, assassina, genocidio, etc.) sem sabedoria em alguns de seus departamentos (países), já que em geral, na presidência desta empresa (inconsciente coletivo), ainda é praticada a filosofia da competitividade, ao invés da cooperatividade, a empresa ainda é horizontal (G8, etc.), os administradores não sabem ainda delegar e ainda somos liderados por verdadeiros dinossauros da ADM (principalmente no setor Brasil da empresa, entre outros setores).
Nesta forma temporaria corpórea (emprego), como seres humanos, somos tão fortemente influenciados e educacionalmente lavados cerebralmente em favor da empresa, que achamos que não existe nada mais além dela, nenhuma outra empresa melhor para trabalharmos, ou então que Deus (ou insconsciente coletivo tendencioso a interesses de grupos, característico de departamentos como posso perceber em sistemas religiosos dogmáticos que compões setores da empresa), resolverá nossos problemas e guiará todas as nossas ações.
Quando uma pessoa (espirito e mente) é despedida, pode optar (segundo a doutrina espírita, budista, e a minha tambem, etc.) por trabalhar em outras empresas dependendo de suas habilidades e valores. Se não foi chamada, devido à sua capacidade conquistada em eternidade, a trabalhar em empresas superiores à humana (ex.: empresa nirvana (budista)), poderá trabalhar em empresas inferiores e conquistar posições melhores, estando apta a talvez retornar a empresa humana em setores ou departamentos melhores que ela almejava, etc.
Quando a pessoa é despedida, pode ficar também uma eternidade (kalpa budista) desempregada (espirito desencarnado), o que pode agravar sua condição e faze-la se empregar em condições muito piores a todas que temos conhecimento a partir dos piores fatos da vida.
Na empresa humana, quando um empregado (ser) é bom devido ao seu papel bem desempenhado, com eficácia, (como aqueles que desenvolveram teoremas fundamentais, fecundaram muitas femeas gerando novos funcionários padrão a partir da sua "genética" e as femeas padrão que foram fecundadas a partir de sua experiente eficácia, etc.) ou seja, foram realmente uteis à organização (como seres bons ou maus, pois esses são dois lados da mesma moeda na fluencia da empresa), geralmente são convidados a renovar seus contratos por algumas esternidades (reencarnação humana).
Mas o fato é: estamos (talvez novamente) caminhando para a falencia desta empresa. Esse paradigma pode ser constatado no direcionamento arcaico da sua administração e podemos ler sobre críticas integrais e íntegras do sistema e estilo de administração em livros como o : Voce esta Louco, de Ricardo Semler. Como ele mesmo diz, nas empresas o que rege seus direcionamentos rumo ao bom relacionamento ou mau relacionamento, desembocando em falencia ou re-significação constante, é muito mais de Jung e Freud, do que os "gurus" da administração como Porter, Ford, etc.
No mais, despeço-me no vazio...

O poder de Destruir e Reconstruir uma Ilusão: China, Tibet e Myammar

Nada mais do que sentimentos infinitos
lendo a autobiografia do Dalai Lama,
Bodhisattva para quem de nós, santo para quem de nós?
Agora todos sabemos e sentimos!!!
Mas antes, quando o Tibet se fechava em sua Doutrina, num mundo limitado onde se alcançava a sublimação religiosa, quem de nós se importava com esse povo?
Talvez todos nós subconscientemente, até mesmo antes de nascer, tenhamos contato íntimo sendo esse povo na barriga dos acontecimentos.
Incrível o lapso chinês de desagregação dos relacionamentos de aprendizado profundo, e hoje apenas sinto pessoas "galinha" (segundo o termo criado por Leonardo Boff), que se alimentam dessa comida enlatada comunista que se manifesta através das "artes marciais" chinesas e através dos monumentos mortos, como a muralha. Esses monumentos que perderam totalmente a ligação com o povo antigo que o construiu, a não ser pelo sofrimento do empreendimento que continua na razão comunista implicita e VIVA!